quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Poema no ar!

Fala ai galera!
Aproveitando o tema de hoje, achei um poema que eu escrevi tempos atrás. Se encaixa bem, lógico num contexto poético. Bom lá vai.

No limiar

A brisa de primavera que passa
pelo meu corpo acelerado sobre rodas
tem um ar revigorante e esperançoso,
denotando a volta a vida das flores.

Esse mesmo ar extrapolando às leis naturais
me arrasta contra o meu destino,
seja ele qual for; Quer a minha atenção exclusiva,
quer ser apreciado de maneira plena e eterna.

Mas a urgência dos acontecimento
me impede, ignoro-o por hora.
Continuo minha viagem rumo
a  não sei ao certo, para fazer algo desconhecido.

Novo modelo de produção,
homens trocados por máquinas,
gente sobrando, máquinas faltando;
Eu sobre uma máquina, ela me leva ou eu a levo?


Muito metal e poucas brisas de primavera.
Aquela brisa persiste e me convence,
paro para senti-la, aroma leve de campo,
folhas arrastando na mata beira estrada.

Virado para a mata que cresce ao lado,
parei entre o fim da estrada e o início dessa.
Dois mundos distintos, um ácido-metálico,
o outro belo-caótico, disputando espaço, sobrevivência.
A qual deles pertenço?

Adiantando o tema do próximo texto, acho que vou falar de amor. Pois é, quem nunca falou de amor? Vou começar com um discurso um pouco ousado, espero conseguir me expressar corretamente! Aguarda mais comentários. Comente pessoal, não tenham vergonha!!
Até mais.

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