segunda-feira, 11 de julho de 2011

Resumo do último mês e (co)sequências

Olá pessoal!!


Faz um certo tempo que não escrevo, muito por estar ocupado esses últimos tempos... mas quem não está na verdade né??


O mês que se passou foi exaustivo, assim como todo final de semestre, mas esse em particular foi responsável por sentir uma mistura de nostalgia e esperança. Nostalgia, pois olhei para tudo aquilo que já conclui dentro da faculdade e fora dela (a experiência é uma valor agregado que não se tira nunca mais!) e certo de que em breve sentirei falta de tudo isso. Esperança, pois encarei os caminhos que tomei e me encorajei em alcançar os meus objetivos profissionais e pessoais!



Como eu disse em textos anteriores, não acredito que as coisas e eventos apresentem reciprocidade com o passado, por isso vejo cada momento como especial e único, seja ele simples, fútil, produtivo, exótico ou de qualquer outra maneira.



Em breve estarei definitivamente de férias e ai será o momento para renovar as energias e preparar o espírito para as novas empreitadas! Para aquele que estão de férias, aproveitem o descanso! Estarei de viagem a partir do dia 22 desse mês... colocarei algumas fotos das terras argentinas aqui!!!



Abraços e até breve!! 

domingo, 12 de junho de 2011

Dia dos namorados


 Hoje é um dia muito atípico no ano. Comemoramos as uniões, comemoramos as paixões e amores. Saímos às ruas com flores, ursos de pelúcia, vinhos, joias e presentes. Passamos o dia juntos com a pessoa amada.
O que há com esse dia? É mais um dia normal, onde tantas pessoas passam frio, fome e tantas outras falecem. Talvez enxergar os vários aspectos da questão em separado não resolva a questão... Na verdade a mania científica de separar as coisas para enxergar cada elemento e entender o todo não se aplica muito p/ o comportamento humano.
Para entender o que amor representa para cada um precisamos senti-lo... Sentir amor é um desafio, pois em primeiro caráter é uma relação que não obrigatoriamente oferece reciprocidade. Coloquei um trecho do Padre Antônio Vieira falando um pouco disso:

Ora vede: Definindo S. Bernardo o amor fino, diz assim: Amor non quaerit causam, nec fructum: "O amor fino não busca causa nem fruto".
Se amo, porque me amam, tem o amor causa; se amo, para que me amem, tem fruto: o amor fino não há de ter por quê nem para quê.
Se amo por que me amam, é obrigação, faço o que devo; se amo para que me amem, é negociação, busco o que desejo.
Pois como há de amar o amor para ser fino? Amo, quia amo, como ut amem: amo, porque amo, e amo para amar. Quem ama porque o amam, é agradecido; quem ama, para que o amem, é interesseiro; quem ama, não porque o amam, nem para que o amem, esse só é fino.
Padre Antônio Vieira

 Amar é superar o desejo egoísta de querer bem somente a si e querer bem a outrem, sem motivo e sem preocupações, segundo o trecho acima.  O amor é fantástico!
Devíamos valorizar mais o amor, não só o romance, mas qualquer forma dele. O amor nos aproxima e nos identifica cada vez mais como humanos. Disso vem a máxima da obra Antoine de Saint Exupéry, Pequeno Príncipe, “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Disso eu concluo que amar é também felicidade, harmonia e também responsabilidade.
Sejamos responsáveis nas nossas relações e façamos desse dia especial p/ o amor como um lembrete p/ cada dia, que todos os dias são dias dos namorados e que cada dia é dia de amar!

Abraços!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Poema - Ociosamente apaixonado

Estou fazendo uma seleção de poemas para colocar aqui (achei raridades minhas de 2004(imaginem o que eu escrevia com 14 anos...)) vou colocar em breve depois de dar uma revisada e ver o que é pertinente e o que não é... bom estou aqui colocando mais um abaixo.

Estou meio bobo nos últimos dias... talvez esse poema explique melhor, ou não....  (ano 2009)


Ociosamente apaixonado

Entediado em casa me ocorreu:
Por que não me apaixonar?
Estava resolvido, era um apaixonado,
Mas faltava um objeto dessa ação!

Apaixonar-me por pessoas já estava gasto,
Por obejtos era um tanto consumista e frio,
Mas sentimentos ainda não era moda!
Vamos ser inovadores, originais...

Apaixonei-me pelo ódio:  não durou pois odiei tudo.
Apaixonei-me pela amizade: fique popular e cercado de “amigos”
Apaixonei pelo amor,...

Dessa maneira me apaixonei
Pelos sentimentos de maneira industrial,
Até me apaixonar por me apaixonar.
Virei então um homem comum ao meu tempo...

Dias mais recentes! Poema- Nascer

Fala pessoal!!

Estava sumido do meu blog! Agora voltei pra ativa... notei que tem muito tempo que não rola um poema aqui.. muita discussão e argumentação... procurei nos meus poemas (que por sinal preciso escrever mais, "alguma musa inspiradora se habilita?? ahuahuaha")... brincadeiras a parte segue meu poema de 2008, começo de faculdade... espero que gostem:


Nascer

Por que quando te vejo sinto alegria?
Alegria de ver teus olhos cintilantes;
Teus sorriso doce e sua felicidade contagiante.

Instinto de dominância
Querer ter alguém para mim,
Nos meus braços, ao meu dispor.
Pobre ilusão talvez...

Ah... me contento em te ver,
Mas ao mesmo tempo não,
Motivos  irracionais.
Por que não podemos somente querer bem a alguém,
Sem deseja-la, sem querer controla-la,
Por mais discretos e internos que esses sentimentos sejam?

Quero um dia chegar para ti,
Sem esses instintos permeando minha mente
E dizer que assim nasce o amor.

Maré caótica – como navegar?


Com quase 2 meses que estou no Brasil, a vida se adaptou e caminha na rotina clássica. Bom nem tudo continua como antes, muita coisa mudou, eu mudei. Os maiores confrontos psicológicos foram os eventos que ocorreram na minha ausência, muitos dos quais implicam em consequências não diretas em mim, mas naqueles que eu gosto e prezo.
Pequenos erros acumulados, frases mal colocadas, expressões indesejadas e comportamentos impróprios ocorrem todos os dias, afinal somos humanos e não sabemos de tudo. Bem na verdade sabemos muito pouco e menos ainda de nós mesmos e dos outros que nos cercam. Conhecemos realmente os verdadeiros seres que estão dentro das pessoas próximas?
O que conhecia e continua conhecendo de muitos é uma concha dura, quase impenetrável, onde lá dentro pode estar uma pérola ou simplesmente nada. Em alguns descobri o nada e em outros realmente há maravilhas.
Fiquei triste por alguns momentos, pois colocamos muita fé nas pessoas e nem sempre as coisas saem do modo como queremos ou sonhamos. Coisas começam e terminam... mas o fim nada é mais que o recomeço, mudança e seguimos em frente acreditando na melhoria e na busca da felicidade.
Hoje estou muito melhor, pois acredito que as coisas acontecem por um motivo específico e bem claro de mostrar como a vida é caótica. Se de certa forma apresentasse um padrão de nada seria interessante em saber o dia seguinte, pois seríamos alvo do nosso próprio controle. A velha metáfora da vida como um barco à deriva no mar sempre cai bem e assim vamos continuando.

domingo, 6 de março de 2011

Voltando p/ casa - Últimos momentos em terras estrangeiras



   Últimos dias de uma temporada sempre são prenúncio do que vira em seguida. De tudo, ficaram as lembranças das pessoas, dos locais e de cada momento vivido com boas companhias.

    Um jogo de palavras muito clichê, mas que no momento satisfaz a vontade de exprimir o que sinto.

    O fato é que quando estamos a beira de um colapso no nosso modo de vida, percebemos o quanto cada ato das nossas rotinas se torna apreciavelmente comum e confortável. Colapsamos. Mudamos. Na procura pelo auto-conhecimento, percebi o quanto certas coisas singelas na minha vida são importantes para me manter bem.

  O pré-socrático Heráclito era adepto da permanente transformação das coisas, da forma que jamais podemos experimentar exatamente a mesma coisa. Acredito que pessoas seguem esse mesmo princípio, pois a cada nova vivência saímos diferentes e modificamos o nosso ambiente.

   Refleti sobre esse pensamento alguns minutos… conclui que ações que implicam em volta, retrocesso e regresso não existem. Embora os cenários de "volta" existam, não serão nunca exatamente iguais a antes e a sequência de coisas decorrentes jamais se repetirá da mesma forma.

   Dessa forma não estou voltando para casa, mas sim chegando. Um pouco mudado talvez, mas com certeza diferente!

Grigory L. de Castro