quarta-feira, 4 de maio de 2011

Poema - Ociosamente apaixonado

Estou fazendo uma seleção de poemas para colocar aqui (achei raridades minhas de 2004(imaginem o que eu escrevia com 14 anos...)) vou colocar em breve depois de dar uma revisada e ver o que é pertinente e o que não é... bom estou aqui colocando mais um abaixo.

Estou meio bobo nos últimos dias... talvez esse poema explique melhor, ou não....  (ano 2009)


Ociosamente apaixonado

Entediado em casa me ocorreu:
Por que não me apaixonar?
Estava resolvido, era um apaixonado,
Mas faltava um objeto dessa ação!

Apaixonar-me por pessoas já estava gasto,
Por obejtos era um tanto consumista e frio,
Mas sentimentos ainda não era moda!
Vamos ser inovadores, originais...

Apaixonei-me pelo ódio:  não durou pois odiei tudo.
Apaixonei-me pela amizade: fique popular e cercado de “amigos”
Apaixonei pelo amor,...

Dessa maneira me apaixonei
Pelos sentimentos de maneira industrial,
Até me apaixonar por me apaixonar.
Virei então um homem comum ao meu tempo...

Dias mais recentes! Poema- Nascer

Fala pessoal!!

Estava sumido do meu blog! Agora voltei pra ativa... notei que tem muito tempo que não rola um poema aqui.. muita discussão e argumentação... procurei nos meus poemas (que por sinal preciso escrever mais, "alguma musa inspiradora se habilita?? ahuahuaha")... brincadeiras a parte segue meu poema de 2008, começo de faculdade... espero que gostem:


Nascer

Por que quando te vejo sinto alegria?
Alegria de ver teus olhos cintilantes;
Teus sorriso doce e sua felicidade contagiante.

Instinto de dominância
Querer ter alguém para mim,
Nos meus braços, ao meu dispor.
Pobre ilusão talvez...

Ah... me contento em te ver,
Mas ao mesmo tempo não,
Motivos  irracionais.
Por que não podemos somente querer bem a alguém,
Sem deseja-la, sem querer controla-la,
Por mais discretos e internos que esses sentimentos sejam?

Quero um dia chegar para ti,
Sem esses instintos permeando minha mente
E dizer que assim nasce o amor.

Maré caótica – como navegar?


Com quase 2 meses que estou no Brasil, a vida se adaptou e caminha na rotina clássica. Bom nem tudo continua como antes, muita coisa mudou, eu mudei. Os maiores confrontos psicológicos foram os eventos que ocorreram na minha ausência, muitos dos quais implicam em consequências não diretas em mim, mas naqueles que eu gosto e prezo.
Pequenos erros acumulados, frases mal colocadas, expressões indesejadas e comportamentos impróprios ocorrem todos os dias, afinal somos humanos e não sabemos de tudo. Bem na verdade sabemos muito pouco e menos ainda de nós mesmos e dos outros que nos cercam. Conhecemos realmente os verdadeiros seres que estão dentro das pessoas próximas?
O que conhecia e continua conhecendo de muitos é uma concha dura, quase impenetrável, onde lá dentro pode estar uma pérola ou simplesmente nada. Em alguns descobri o nada e em outros realmente há maravilhas.
Fiquei triste por alguns momentos, pois colocamos muita fé nas pessoas e nem sempre as coisas saem do modo como queremos ou sonhamos. Coisas começam e terminam... mas o fim nada é mais que o recomeço, mudança e seguimos em frente acreditando na melhoria e na busca da felicidade.
Hoje estou muito melhor, pois acredito que as coisas acontecem por um motivo específico e bem claro de mostrar como a vida é caótica. Se de certa forma apresentasse um padrão de nada seria interessante em saber o dia seguinte, pois seríamos alvo do nosso próprio controle. A velha metáfora da vida como um barco à deriva no mar sempre cai bem e assim vamos continuando.