Mais um dia de tempestade de neve. Estou no alto do KC dentro da cabine vendo a tormenta lá fora. Nesses momentos que estou sem fazer nada aproveito e escrevo um pouco.
Refleti sobre os momentos e experiências que passei desde que eu me dou por indivíduo. Ao refletir cheguei em um aparente paradoxo: por qual motivo eu vivo? Qual é o meu propósito? Se vivi minha vida somente com o intuito de ser feliz, estou preso a uma abstração da minha mente.
A pergunta ficou martelando por algumas horas, até que entendi pelo menos o meu significado. Meu propósito é compreender como o mundo artificial e natural funcionam, para poder melhora-los como puder e tentar responder a indagação mais central da existência humana: por quer como existo no aqui e agora e não em qualquer outro lugar e momento?
Talvez tenha divagado demais, mas vale a tentativa para clarear a mente quando as coisas começam a ficar muito obtusas. Digo isso porque conclui que, seguindo o lema do Arcadismo, Carpe Diem, cada momento com as pessoas que gostamos deve ser único e cada experiência deve ser exaurida ao máximo. Desafetos e inconveniências devem ser deixadas de lado e devemos buscar a compreensão, só é sábio aquele que perdoa.
Aos meus amigos, digo que estou sentindo muita falta de todos e que para mim os momentos que passamos juntos e ainda passaremos serão eternos na minha lembrança. Cada um representa um pouco daquilo que sou hoje, por isso agradeço de coração.
Grigory L. de Castro